Notícia
Casos de cuidados paliativos só são referenciados "quase sempre em fim de vida"
"A coordenadora da rede de cuidados continuados lamentou a "enorme resistência" que os profissionais de saúde ainda têm em "identificar precocemente" os doentes com necessidade de cuidados paliativos, afirmando que a referenciação faz-se "quase sempre em fim de vida".
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Inês Guerreiro adiantou que a identificação tardia "significa que as pessoas vivem muito pouco tempo depois de entrar na rede. Algumas nem sequer são referenciadas e morrem no hospital sem ter intervenção".
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Como "pontos fortes" apontou os "cuidados paliativos serem considerados pela primeira vez, em Portugal, parte integrante do sistema de saúde".
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Inês Guerreiro adiantou que "o aumento da esperança média de vida, da incidência de neoplasias e outras doenças crónicas incuráveis, assim como uma nova exigência social que é neste momento uma obrigação dos sistemas de saúde, que se humanizam e estão mais atentos às necessidades das pessoas", levou a uma nova vertente nos cuidados de saúde.
Esta situação "exige uma nova valorização das necessidades, não apenas da doença e intervenção terapêutica, mas uma nova exigência do ponto de vista social"."
Ver entrevista completa: http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/Casos+de+cuidados+paliativos+s%C3%B3+s%C3%A3o+referenciados+quase+sempre+em+fim+de+vida.htm
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