segunda-feira, 6 de junho de 2011

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"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando-se para frente." 
Soren Kierkergaard

Agarra a vida com todas as tuas forças, e vive o momento...

sábado, 28 de maio de 2011

Debate «Cuidados paliativos ou eutanásia?»

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No dia 1 de Junho irá decorrer, no cineteatro de Oliveira de Frades, um debate subordinado ao tema «Cuidados paliativos ou eutanásia?», com a participação do Dr. Daniel Serrão, do Dr. Rui Costa, do Frei Adriano Zorzi e da Professora Laura Santos, em que os intervenientes irão defender os seus pontos de vista sobre o tema proposto, o qual representa o culminar do nosso projecto, desenvolvido ao longo do ano lectivo.
Um projecto que nos deu imenso prazer concretizar e que nos enriqueceu enquanto pessoas, pois possibilitou-nos o contacto com outras pessoas e com novas realidades. Um projecto que nos sensibilizou para a importância dos cuidados paliativos em doentes terminais, para os quais nunca deve faltar uma palavra de carinho, sendo de extrema importância incentivá-los a lutar sempre pela vida e na concretização dos seus sonhos.
Como reflexão final, deixamos uma frase que gostaríamos que fosse uma realidade:
 «Tantos cuidados ao nascer e ainda mais ao morrer».

Colóquio, "Luto"


No dia 12 de Maio do corrente ano, realizou-se, no Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades, na biblioteca da Escola EB 2,3/secundária , entre as 15:30 e as 17:00h, um colóquio subordinado ao tema “Luto”, que contou com a colaboração do Dr. Fidalgo Freitas, médico psiquiatra.
Na presença de uma numerosa e acolhedora plateia, constituída por alunos do 11.º e 12.º anos, bem como por professores e outros elementos da comunidade educativa, o Dr. Fidalgo Freitas desenvolveu o tema “Luto” de forma bastante interessante e motivadora, procurando esclarecer algumas questões previamente elaboradas: o que a pessoas que estão de luto sentem, as diferentes fases do luto, quando termina o processo do luto, de que forma o luto leva a uma melhor aceitação da morte, o luto relacionado com a Eutanásia e com os Cuidados Paliativos, entre outras.
O colóquio decorreu no âmbito da área disciplinar não curricular de “Área de Projecto” - 12.º A, tendo sido dinamizado pelos grupos “Antes de Partir” e “Morrer para Viver” que desenvolveram projectos relacionados com os Cuidados Paliativos e Eutanásia, respectivamente.
Da intervenção do Dr. Fidalgo Freitas, pôde-se, assim, concluir que o luto é uma das experiências mais dolorosas e intensas que qualquer ser humano pode vivenciar e testemunhar. No entanto, quanto mais conscientes estivermos da intensidade e individualidade com que cada um vive este processo, mais facilmente o conseguiremos experienciar, tendo sempre em conta que a dor é inevitável.
                                                                                                           Grupo "Antes de Partir"

Legenda: Grupos "Antes de Partir" e "Morrer Para Viver"

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Notícia


17 de Maio, 2011
 Nove em cada dez necessitados de cuidados paliativos não têm apoio

 
"Cerca de 90 por cento dos milhares de pessoas que precisam de cuidados paliativos em Portugal não os tem, o que se deve ao desconhecimento e à excessiva burocratização do sistema, alertou hoje Isabel Neto, especialista nesta área.

Para ajudar a combater esta realidade, decorre a partir de quarta-feira o 12º congresso europeu de cuidados paliativos, o «maior de sempre», que juntará em Lisboa 2.500 profissionais de saúde, afirmou Isabel Neto, presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), co-organizadora do evento.

O debate, no qual participarão quase 200 portugueses, será científico e vão ser apresentados diversos trabalhos de investigação, adiantou a responsável, que afirma a necessidade de combater a «ideia errada» de que prestar cuidados paliativos é fazer caridade.

«Não presta cuidados paliativos quem tem vocação, mas quem tem treino. É uma especialidade médica e de enfermagem para aliviar o sofrimento dos doentes no final da vida, que muitas vezes não são dias, são meses ou até anos. É um trabalho feito com base em ciência e humanismo», explicou.

Esta chamada de atenção tem a ver com o «muito desconhecimento, os muitos mitos e preconceitos» que rodeiam os cuidados paliativos.
Por isso, os principais objectivos do congresso são chamar a atenção para a necessidade de especialização em cuidados paliativos, por um lado, e informar mais as pessoas para que possam pedir ajuda, por outro.
«Se não têm informação, se não souberem que existe, nunca poderão pedir cuidados paliativos» e Portugal tem «dezenas de milhares de pessoas que estão a viver estas situações».

(...)

«Só em Lisboa, perto duas mil pessoas morrem antes de terem acesso aos cuidados paliativos, porque quando são chamadas para a rede já faleceram. São cerca de 50 por cento os que morrem antes de serem chamados».

O congresso irá insistir na necessidade de investimento na formação, de investimento político real e de alteração de funcionamento do actual sistema. Paralelamente pretende informar a sociedade civil e também os profissionais de saúde."

Lusa/SOL