"Eu, que diariamente acompanhei o seu sofrimento, sobretudo nos últimos dois anos e meio e em especial nos cinco/seis meses finais, quero deixar aqui o meu testemunho do que foi esta última etapa da sua vida e o quão penosa ela foi.
(...)
Confesso que, logo nos primeiros dias de internamento da Isabel na Idanha, me arrependi de não ter tomado mais cedo tal decisão. Ali tudo era diferente: as Instalações, a proporcionalidade doentes/técnicos e a sua especialização em matéria tão delicada eram a garantia de que os doentes em fase terminal não seriam tratados como mais um entre muitos e que não estariam sós.
(...)
Dois meses depois a Isabel, tendo a seu lado o marido e os filhos, exalou tranquilamente o último sopro de vida.
Por tudo o que acabo de relatar, não posso deixar de prestar a minha homenagem e exprimir o meu sincero agradecimento a todos os que, independentemente de ser essa a sua profissão, diariamente põem à prova as suas emoções, muitas vezes, certamente, transportadas para além da sua vida profissional, para auxiliarem o seu semelhante. "
Por tudo o que acabo de relatar, não posso deixar de prestar a minha homenagem e exprimir o meu sincero agradecimento a todos os que, independentemente de ser essa a sua profissão, diariamente põem à prova as suas emoções, muitas vezes, certamente, transportadas para além da sua vida profissional, para auxiliarem o seu semelhante. "
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